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sexta-feira, 26 de março de 2010

ACHEGAI-VOS A DEUS, E ELE SE CHEGARÁ A VÓS

CHEGUE-SE A DEUS!

TEXTO: Tiago 4.8, 9
Introdução: Sabemos que o ser humano foi criado para viver na presença de Deus, porém um dia o pecado fez com que o homem se separasse eternamente do seu criador, conforme lemos no capitulo 3 de Gêneses. Isaias diz que os nossos pecados faz separação entre nós e o nosso Deus: “Mas as vossas iniqüidades fazem divisão entre vós e o vosso Deus: e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça”, Is 59.2. Podemos ver através deste texto que deve existir um desejo ardente por estar na presença do Senhor. Deixem-me contar uma breve ilustração do que Tiago quer nos dizer com as suas palavras:
“Um jovem pastor, antes de ser empossado no pastorado de uma igreja do Estado de Oklahoma, nos Estados Unidos, foi prevenido de que a igreja estava morta. Ele fez o possível para despertar os crentes, sem grandes resultados. Finalmente comunicou que no domingo seguinte, todos estavam convidados para assistir ao enterro da igreja morta. A curiosidade fez com que todos os membros fossem ao templo. O pastor proferiu breve palestra fúnebre e depois convidou a todos para se acercarem ao caixão, colocado em frente ao púlpito: iriam contemplar o cadáver. Todos vieram, um por um, mas quando se abaixavam para ver o “cadáver” viam o próprio rosto refletido num grande espelho que o pastor mandara colocar no fundo do caixão... Dizem que a lição objetiva deu certo”.
Irmãos, é um tanto verdade que a nossa igreja se encontra nesta mesma situação. Que lição preciosa aqueles irmãos tiveram! Pois foram impactados pelos seus pecados. Achavam que iam ver uma pessoa morta, porem contemplaram o seu próprio rosto no espelho. Deus sempre se achegou ao ser humano, porem o homem sempre fugiu da presença de Deus, podemos dar Três exemplos de pessoas que fugiram e se esconderam da face do Senhor:

• Adão e Eva - E chamou o Senhor Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás? E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me, Gn 3.9,10.

• Caim – “Onde está Abel, teu irmão?”, Gn 3.9.

• Jonas – “E Jonas se levantou para fugir de diante da face do Senhor...”, Jonas 1.3

Nisto Tudo Tiago diz: “Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações. Senti as vossas misérias, e lamentai, e chorai; converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso gozo em tristeza. Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará”, Tg 4.8,9. É importante a nós buscarmos ao Senhor, porém se deixarmos de buscá-lo ele nos deixará, foi essa verdade que foi dita ao rei Asa, em 2 Cr 15.2: “O Senhor está convosco, enquanto vós estais com ele, e, se o buscardes, o achareis; porém, se o deixardes, vos deixará”. Quero lhes falar nesta noite de três necessidades que temos:

I. HÁ UMA NECESSIDADE DE NOS ACHEGAR-MOS A DEUS
II. SE NOS ACHEGARMOS AO SENHOR, ELE SE CHEGARÁ A NÓS
III. DEVEMOS NOS HUMILHAR DIANTE DO SENHOR


I. HÁ UMA NECESSIDADE DE NOS ACHEGAR-MOS A DEUS

Vivemos tão ocupados em nosso dia a dia, trabalhamos, estudamos, nos divertimos e isso não é ruim, pois precisamos de trabalho, estudo e diversão, porém devemos ter cuidado pra não colocarmos essas necessidades acima de Deus. Sabemos que a sociedade de então nos obriga a acompanharmos a tecnologia e também a nos aperfeiçoarmos para o mercado de trabalho. Hoje até pra ser gari, tem que se ter algum conhecimento, pois o mercado de trabalho é concorrido e quem não acompanha essa odisséia moderna estará fora dos padrões exigidos pela sociedade.
Em meio a tudo isso, podemos ver que as pessoas tem se esquecido de Deus. Muitas vezes estamos assistindo a um culto, mas o nosso pensamento é no celular que vai tocar para resolver problemas profissionais e até mesmo família. O Salmo 37.4 nos ensina a descansar no Senhor, pois Ele nos dará aquilo que precisamos para a nossa vida: “Deleita-te, também, no Senhor, e Ele te concederá o que deseja o teu coração. Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará”. Como o ser humano tem colocados desculpas para não entregar a sua vida ao Senhor. Como crentes tem se distanciado de Deus. Temos colocado obstáculos, empecilhos e barreiras para nos dedicarmos ao Senhor. Quando dizemos: “Estou cansado, não posso ir a igreja”, A Palavra diz: “Deleita-te, também, no Senhor”; quando dizemos: “Meu coração anseia por uma bênção, mais eu ainda não consegui”, A Palavra diz: “Ele te concederá o que deseja o teu coração”, e quando dizemos: “Estou fraco nos caminhos do Senhor, nada pra mim da certo” a Palavra diz: “Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará”.
Quando estamos distantes do Senhor e da sua obra, somos atacados por três inimigos mortais da alma: O mundo, a carne e o diabo. Esses três são unidos para distanciar pessoas dos caminhos do Senhor, o que infelizmente tem conseguido, pois muitos tem deixado o primeiro amor por uma falsa imagem de cristianismo utópico (fantasia).
Quando deixamos de nos achegar diante do Senhor, somos obrigados a viver uma vida dez, ou seja desregrada, descompromissada, desatenta...; não temos a mínima vontade de ouvir a voz do Senhor, queremos ouvir algo que satisfaça o nosso ego, ligamos a TV, mas o pregador só fala de pecado condenação, abrimos a Bíblia, porém a Palavra só fala de compromisso com Deus, com a sua igreja e com o nosso próximo; vamos de igreja e igreja pra ver se encontro uma igreja menos problemática, mais animada, onde eu me sinta bem. Tudo isso, irmãos, é a imagem de um cristianismo falido e vazio.
Por isso podemos ver que há muita necessidade de nos achegarmos a Deus, para ouvir a sua voz nos consolando, confortando e repreendendo, pois quando Ele no repreende, nos dá evidencias do seu amor para conosco, Ele nos fala em sua Palavra: “Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê, pois, zeloso, e arrepende-te”, Ap 3.19.

II. SE NOS ACHEGARMOS AO SENHOR, ELE SE CHEGARÁ A NÓS

Sabemos que há uma barreira enorme entre Deus e o pecado, pois sabemos que os nossos pecados faz separação entre nós e o nosso Deus. O texto nos mostra que se nos achegarmos a Deus Ele se chegará a nós. Isso nos mostra o quanto estamos distantes do nosso Deus. Quando estamos distantes do senhor nada em nossa vida dar certo:

• No Trabelho,
• Na família,
• Na escola ou faculdade,
• Na vizinhança...

A vida se torna um caos total, e sabe por quê? Porque estamos distantes do senhor, vivemos pra nós mesmo. Há pessoas que criam uma redoma em sua vida impedindo assim o acesso de outras pessoas e até mesmo de Deus. O Senhor Deus nos diz em sua Palavra que: “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra”, 2 Cr 7.14. Notamos que há algumas condições para sermos abençoados por Deus

1. Se humilhar na presença de Deus;
2. Orar;
3. Buscar a sua face e;
4. Se converter dos Nossos maus caminhos

O que ganharemos se seguirmos o conselho do Senhor?

1. Ele ouvirá as nossas orações dos céus;
2. Perdoará os nossos pecados e;
3. Sarará a nossa terra.

É dessa maneira que Deus se chegará a nós, se nos achegarmos a Ele: Ouvindo o nosso clamor, Perdoando os nossos pecados e nos dando salvação.
Quanto tempo faz que você ora e nada acontece? Quanto tempo faz que você desanimou de andar nos caminhos do Senhor? Ou até mesmo falta de vontade de vir a igreja. Será que você não está se afastando do Senhor. Lembre-se da Palavra que diz: “Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós”. O contrário, o que será? Se nos afastarmos de Deus Ele se afastará de nós.


III. DEVEMOS NOS HUMILHAR DIANTE DO SENHOR

Como devemos na verdade nos chegar diante de Deus? Com corações impuros? Questionativos? Exigentes? Como? Tiago nos dá uma dica: “Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações. Senti as vossas misérias, e lamentai, e chorai; converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso gozo em tristeza. Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará”.
Tiago nos convida a revermos os nossos princípios cristãos, quando ele nos lembra que somos pecadores e que se não tivermos cuidado perderemos a atenção de Deus nas nossas vidas e em nossos caminhos. Tiago convoca aqueles que são de Deus a um arrependimento sincero pelo qual lamentamos nossos pecados. Quem não tem Deus, não está interessado em arrependimento de pecados, porem aqueles que servem ao Senhor busca arrependimento, pois sabem que são fracos e precisam do Senhor para animá-los na caminhada da fé.
O segredo para o sucesso espiritual é o humilhar-se diante do Senhor. O povo de Deus durante eras, deu provas de que uma vida de humildade e obediência, tem como troféu as bênçãos de Deus. Tanto Tiago como Pedro nos diz que se nos humilharmos diante do Senhor seremos exaltados, Pedro diz: “Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que, a seu tempo, vos exalte”, Pedro 5.6. Por que devemos ser humildes? Jesus disse que: “Bem aventurados o humildes de espírito, porque deles é o Reino dos Céus”, Mt 5.3. A resposta é do Senhor Jesus Cristo, que nos diz que se formos humildes, herdaremos o reino de Deus. Irmãos, “O Senhor eleva os humildes e abate os ímpios até à terra”, Sl 147.6. Por isso é importante nos achegarmos a Deus com humildade, pois Ele se agrada dos humildes.
Não adianta termos uma teologia ultra reformada, ou até mesmo um puritanismo hipócrita se não temos uma vida consagrada e humilde diante do Senhor. Muitas vezes, ao invés de nos aproximarmos de Deus nos afastamos dEle, e quando nos afastamos do Senhor Ele se afasta de nós, é isso que Tiago está dizendo: “Achegai-vos a Deus e ele se chegará a vós”. Esse achegar-se diante do Senhor não é de qualquer jeito, mas com humildade verdadeira, Com os corações purificados, pois Deus não se agrada de impureza, de pecado. Tiago ainda diz que devemos sentir nossas misérias, e o que é sentir as nossas misérias? É um reconhecimento sincero de que somos pecadores e dependemos do Senhor, precisamos dEle para sarar as feridas que o pecado tem deixado em nossa alma. Quando reconhecemos as nossas misérias, somos levados a um sentimento de pesar diante do Senhor, onde muitos chegam a chorar, por que tem desagradado com os seus pecados ao Senhor, e quando pranteamos por causa dos nossos pecados, o nosso riso altivo e soberbo cai por terra. Como Tiago nos fala: “converta-se o vosso riso em pranto”; Onde a nossa alegria pecaminosa se torna em tristeza.
Quando temos este sentimento em nosso coração, então estamos verdadeiramente nos humilhando diante do Senhor; é quando sentimos o Senhor nos exaltando, nos dando vigor; colocando em nossas mentes que somos vitoriosos; Onde as nossas ansiedades são na verdade lançadas no Senhor Jesus. Precisamos nos chegarmos ao Senhor e nos humilhar diante dEle. Quando fizermos isso, experimentaremos um verdadeiro avivamento espiritual.

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Rev. Davi Nascimento

quinta-feira, 18 de março de 2010

A Palavra de Deus e a Ciência


A PALAVRA DE DEUS E A CIÊNCIA
Por
James H. Olthuis



1. O problema da relação da Bíblia com a ciência é de fundamental importância para qualquer grupo de cristãos envolvido no trabalho teórico. Ao mesmo tempo, esta formulação costumeira da questão, a relação da Bíblia com a ciência, é inadequada e requer desenvolvimento. O real ponto em jogo é a relação da Palavra de Deus com a ciência, e não meramente, como amiúde se sugere, a relação da Palavra Escrita com a ciência.
Somente quando fica claro a respeito de como devemos conceber a Palavra de Deus, incluindo as Escrituras, é possível prosseguir e refletir sobre a relação Bíblia e ciência. Por essa razão, e visto que está se tornando cada vez mais nítido que não há consenso algum com respeito à natureza da Palavra, para não dizer que em geral a maioria dos cristãos apega-se a ponto de vista sobre a Palavra que em si mesmo a minimiza, esta monografia tratará de forma ampla dessa matéria cardeal. Na conclusão, a significância do que está dito sobre a Palavra para a ciência será resumido.

2. Confessando que as Escrituras são proveitosas para a instrução, voltamo-nos para elas a fim de sermos instruídos quanto à natureza da Palavra de Deus. Nesse ponto inicial somente podemos apelar às Escrituras. Não podemos apelar à Razão de uma forma racionalística ou neo-racionalística, nem à consciência religiosa à la Schleiermacher, tampouco aos resultados do método crítico-histórico em suas formas dos séculos XIX ou XX.

3. Nosso apelo às Escrituras toma a forma de confissão. Confessamos que é nas Escrituras que chegamos para conhecer a Cristo. Cremos em Cristo conforme as Escrituras. Em fé nos curvamos diante das Escrituras como a Palavra de Deus. Que não podemos ir aquém ou além das Escrituras para testar a autoridade delas como a Palavra de Deus não é problema a se reconhecer. Se houvesse uma autoridade mais alta pela qual corroborar as Escrituras, essas não seriam a Palavra ou o Cânon para a nova criação. No princípio da ação humana, incluindo os esforços científicos, um homem deve confessar em que ele coloca sua confiança primeira e final, deve ele escolher se viverá pela Palavra ou por alguma pseudo-palavra.

4. Ao se estudar as Escrituras com o fito de receber os primeiros princípios a partir dos quais alguém pode formular uma doutrina da Palavra, fica chocantemente claro que a comunidade cristã tem sido e ainda é empestada por uma trágica redução da Palavra de Deus. Hoje os ‘liberais’ estão preocupados em defender que apenas Cristo é a Palavra – se é que estão mesmo desejosos de admitir isso – e os ‘conservadores’ lutam para defender o fato de que tanto as Escrituras quanto Cristo são a Palavra. [1]
Entrementes, as Escrituras são enfáticas em sua oposição tanto aos liberais quanto aos conservadores, pois “pela palavra do SENHOR foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo espírito da sua boca. … Porque falou, e foi feito; mandou, e logo apareceu. ” (Sl 33.6-9). Além disso, o salmista atesta que Ele é “o que envia o seu mandamento à terra; a sua palavra corre velozmente. O que dá a neve como lã; esparge a geada como cinza; o que lança o seu gelo em pedaços; quem pode resistir ao seu frio? Manda a sua palavra, e os faz derreter; faz soprar o vento, e correm as águas. Mostra a sua palavra a Jacó, os seus estatutos e os seus juízos a Israel” (Sl 147.15-19). “Fogo e saraiva, neve e vapores, e vento tempestuoso que executa a sua palavra” (Sl 148.8).
E as palavras de Pedro são pertinentes: “Eles voluntariamente ignoram isto, que pela palavra de Deus já desde a antiguidade existiram os céus, e a terra, que foi tirada da água e no meio da água …. Mas … pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo ….” (2 Pe 3.5-7; cf. Hb 11.3; Sl 119.89-96).
As Escrituras exigem que em nossa reflexão levemos em conta o fato de que o mundo foi criado pela Palavra de Deus. “E Deus disse, haja … e houve”. Qualquer discussão sobre a Palavra não pode ficar limitada às Escrituras ou mesmo a Cristo. Deus falou e o mundo foi formado. Nada existe em si mesmo ou por si mesmo. Todas as coisas foram criadas por Deus através da Palavra, e todas as coisas são reconciliadas por Deus através da Palavra. Todas as coisas são sustentadas pela “palavra do seu poder” (Hb 1.3). Deus pôs sua Palavra no mundo e chamou à existência a criação e a mesma Palavra o sustenta no lugar até o presente em Jesus Cristo, em quem todas as coisas mantêm-se coesas (cf. Gn 1, Jó 38, Jo 1, Ef 1, Cl 1). A única continuidade entre Deus e sua criação é a Palavra. Sem essa Palavra, o mundo simplesmente se extinguiria. E o Espírito do Senhor conduz e move a criação, segundo a direção da Palavra, para o escathon em que Deus será tudo-em-todos.

4. Quando os liberais e igualmente os conservadores, inclusive homens de ciência, ignoram esse explícito testemunho das Escrituras, emasculam sua confissão de que Cristo e as Escrituras são a Palavra. Pois, sem a concepção bíblica de que a Palavra de Deus estrutura e dirige a criação, é impossível compreender o sentido e propósito da Palavra Escrita como o meio pelo qual, depois da Queda, a humanidade pode novamente ver seu lugar e função no mundo. Ademais, sem a concepção bíblica da Palavra como a Lei-Palavra para a criação, é impossível fazer justiça à Palavra Encarnada como Aquele em quem todas as coisas existem e se mantêm coesas (cf. Ef 1 e Cl 1). Isolando a Cristo daquela Lei-Palavra não se pode começar a entender apropriadamente a confissão de João 1, de que todas as coisas foram feitas por intermédio da Palavra e que sem Ele nada se fez. Não se pode captar o sentido de Hebreus 1 de que o Filho de Deus sustenta o universo por Sua Palavra de poder.
A Igreja Cristã tem que recuperar a plenitude e unidade da Palavra de Deus. A Palavra de Deus é una. Porém, desde a queda do homem, tal Palavra também nos vem nas formas Inscriturada e Encarnada. Quando a raça humana caiu em Adão, ela não mais ouviu nem compreendeu a Palavra. Para tornar outra vez possível ao homem ouvir e realizar a Palavra e assim viver, Deus deu as Escrituras para iluminar o homem quanto ao seu lugar, sua natureza e sua função. Finalmente, “falou-nos nestes últimos dias pelo Filho” (Hb 1.1). A palavra, em sua unidade e em suas formas, é o Poder de Deus para a vida. Essa Palavra “é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes” (Hb 4.12).
Porquanto a Palavra é una, é tão ilegítimo jogar suas formas uma contra a outra (e.g., ‘você vai pela Lei-Palavra ou pelas Escrituras?’) quanto negar que todas as formas são a Palavra. Para obedecer à Palavra de Deus Escrita é preciso confessar que a Palavra não se exaure nas Escrituras. A Palavra de Deus é toda palavra que procede da boca dele. E, posto que o Senhor é fiel e Suas palavras fidedignas, as palavras de Deus constituem a Palavra una.

5. O mistério das Escrituras e de Cristo e, simultaneamente, nosso gozo e salvação, é o fato de que nas Escrituras e em Cristo a Palavra de Deus assume a forma de realidade criatural que está sujeita à Palavra. Dessa maneira, as Escrituras e Cristo são completamente humanos (criaturais) e, ao mesmo tempo, completamente a Palavra (divinos). Dessa maneira, as Escrituras e Cristo são “maçanetas” pelas quais uma criação caída pode de novo ver e obedecer à Palavra. A Palavra tornou-se carne; foi Inscriturada e Encarnada para nossa salvação.
As Escrituras republicam a Palavra na forma criatural de confissão. Enquanto livro de confissão as Escrituras revelam a Palavra como Norma para confissão. Dito em outras palavras: as Escrituras nos instam a render nossas vidas ao Senhor e coloca diante de nós a Orientação para a obediência. Elas desvendam para a humanidade a visão do Reino de Cristo e a necessidade de confessar seu nome para viver em tal Reino. As Escrituras traçam as linhas principais de uma visão confessional a qual deve guiar nossas atividades no dia-a-dia. Elas nos relatam quem somos (servos de Deus), onde estamos (em uma criação no domínio de Sua Palavra), onde estamos andando (em Cristo, para a perfeição final do Reino já amanhecente) e qual a nossa função (a de jardineiros obedientes, agentes da reconciliação). Desse modo as Escrituras, por meio de Cristo, põe-nos de volta no lugar de sorte que podemos outra vez ouvir, ver e conhecer corretamente a Palavra de Deus sustentando a criação. Com a atenção presa por essa visão do Reino e de nossa função nele, com temor e tremor a humanidade deve começar a desenvolver o sentido dessa salvação no todo de suas atividades, e ainda na ciência.

6. A Palavra de Deus ou Lei-Palavra é, em sua unidade, uma diversidade coerente. Muitas palavras do Senhor, muitos “hajas” compõem a Palavra una. E o homem deve viver de cada palavra que procede da boca de Deus, não somente pela palavra para pão. A Palavra, em sua diversidade como estruturas lei-ordem, dirige e preserva a criação. A lei-ordem é a estrutura-para as estruturas-da criação.
É importante atentar a esse uso dual da estrutura. Usualmente, quando alguém fala de estruturas, faz referência à composição das totalidades concretas. Referir-me-ei a semelhantes estruturas pertencentes à realidade e assim sujeitas à lei como estruturas-de (structures-of). Elas são estruturas de sentido. Ao mesmo tempo, são as estruturas-para (structures-for) que delimitam e tornam possíveis as estruturas-de. É o sentido dessas estruturas-para que é comumente negligenciado ou confundido ou identificado com as estruturas-de. Porém, é justamente a estrutura-para que é a Palavra de Deus. A estrutura-para é a lei condicionante fundamental que primeiramente torna possível a existência das coisas, eventos, estruturas societárias etc. Trata-se do arcabouço estruturador fora do qual nada existe ou pode existir.

7. O texto precedente deixa claro que a realidade nunca é somente “lá fora”, para ser racionalmente apreendida. A realidade é sempre a revelação progressiva da Palavra de Deus ou, desde a Queda, a revelação da Mentira do Diabo. Na mesma proporção em que a revelação da Palavra é significativa, também na mesma proporção a revelação da Mentira é destituída de significado.
Em consequência, a ciência não é a investigação racional nem o domínio de uma realidade racionalmente qualificada, nem é ela o estabelecimento de modelos com a finalidade de introduzir alguma ordem no caos da realidade. Mais exatamente, o trabalho científico é basicamente uma resposta à Palavra de Deus, no qual se fazem esforços para delimitar as estruturas-para as várias áreas da criação.
Teorização ou ciência é o tipo de atividade humana concreta caracterizada pela abstração lógica. A teoria envolve abstração da totalidade da realidade para um aspecto(s) ou segmento(s) dela, do particular para o geral. A teoria tem por propósito a delimitação das lei-estruturas para as áreas de interesse. Por exemplo, um botânico, enquanto botânico, está interessado no aspecto orgânico das árvores, não nas árvores como objetos de culto, como economicamente valiosas ou esteticamente agradáveis. Ele não está interessado nessa ou naquela árvore em particular, mas nas árvores em geral. Têm a intenção de descobrir as lei-estruturas orgânicas que as mantêm.

8. Só se descobre as estruturas-para (lei) em sua via teorizante, através das e nas estruturas-de (factualidade sujeita à lei). Adquire-se discernimento (insight) sobre as estruturas-para mediante observação das regularidades e lei-conformidades dadas na experimentação das estruturas-de. As leis estruturais mantêm a criação; elas nunca estão perto suscetíveis de serem captadas. Mais precisamente, são elas as próprias condições do que está perto e que pode ser captado. Tudo isso quer dizer que alguém, em seu interesse pela estrutura-para não está abandonando a realidade (metafisicamente), como frequentemente se dá a entender, em prol das regiões etéreas dalém. Ao mesmo tempo, ele não fica empiristicamente trancado na factualidade. Antes, esse alguém vai ao trabalho investigando empiricamente a experiência a fim de, através das regularidades observadas, obter mais claro discernimento (insight) sobre a ordem mantenedora da realidade.
Deve-se bem notar que não se trata de o homem poder delimitar com segurança as apriorísticas estruturas-para partindo da experiência dele com as factuais estruturas-de. Entretanto, mesmo que nossas descrições científicas das estruturas-para sejam falíveis e estejam sempre abertas à correção, isso não afeta sequer minimamente a força-obtentora de tais leis. As estruturas-para não são dependentes do conhecimento humano para a sua constituição. Nossas descrições jamais podem ser identificadas com ou igualadas às estruturas-para. Paralelamente, é o dever da ciência trabalhar sempre com mais afinco para aumentar nosso discernimento dessas estruturas-para.
O conhecimento científico, uma vez reunido, pode, sempre que traduzido e integrado às situações da vida, ajudar a humanidade com a maior eficácia e obediência para ordenar a vida dessa perante a face do Senhor.

9. Como alguém responde às diversas palavras do Senhor em sua teorização depende, em última análise, de sua resposta de coração à Palavra em sua unidade. Somente quando se rende de todo coração à Palavra fica aquele capaz (em princípio) de ver as várias palavras em sua perspectiva, inter-relação e unidade próprias. Fora de Cristo se eleva uma dimensão e se perpetra distorção fazendo-se de conta que se trata da Palavra em sua unidade. (Isso não é negar que muito trabalho valioso pode ser feito e é feito por cientistas não-cristãos. Afinal de contas, eles também estão trabalhando dentro da criação formada e delimitada pela Palavra. Mas, havendo rejeitado a chave do conhecimento, eles nunca compreenderão o sentido da realidade, ainda que descubram muitas coisas. Os cientistas modernos, fora de Cristo, são como os fariseus, que conheciam tudo e, ao mesmo tempo, nada das Escrituras.)
Desde a Queda, somente em rendição a Jesus Cristo é que se consegue conhecer a Palavra. E, visto que Cristo é conhecido por via das Escrituras, e visto que a Palavra para a criação é conhecida em sua acepção nuclear central por meio das lentes delas, a Bíblia é indispensável para a ciência.
Concomitantemente, posto que as Escrituras são uma republicação da Palavra em forma confessional e não uma republicação em forma teórica, de modo algum elas são livros-textos científicos. Aos cientistas, impelidos esses pelos motivos escriturísticos, ordena-se investigar as realidades da criação e, assim, delinear as estruturas-para aquelas realidades.

10. Talvez seja útil por um momento comparar tal abordagem com a mais costumeira. Se simplesmente perguntarmos sobre a relação da Bíblia com a ciência, cria-se a impressão de que a atividade científica é uma atividade em si mesma e aí em seguida, por sermos cristãos, surge a questão a respeito da relação de nosso trabalho científico com as Escrituras. Com essa postura fica difícil, se não impossível, evitar conceber a relação como uma questão da relação entre natureza (ciência) e graça (Escrituras). Mesmo o discurso sobre encontrar a conexão intrínseca pode ser mal-compreendida. Ela deixa aberta a possibilidade de que a ciência enquanto ciência pode se ocupar com suas coisas sem preocupação com a Palavra.
O tema deste breve ensaio é que a atividade científica em si própria, seja conduzida em sujeição ou em rejeição a Cristo, só é uma possibilidade devido à Palavra de Deus.

11. Toda ciência está íntima, integral e inextricavelmente atada à Palavra de Deus. Toda teorização é uma resposta à Palavra. Toda ciência é uma ciência de uma dimensão ou lado da Palavra. Nesse sentido, a teologia não tem nenhum status especial; entrementes, podemos chamar toda ciência de sagrada.
Havendo crido em Cristo consoante as Escrituras, nossos olhos são mais uma vez abertos para ver e conhecer sobre como a Palavra domina e dirige a criação. Para os homens de ciência isso é de suma importância, conforme tentam trazer todo pensamento cativo a Jesus Cristo.

NOTA:

[1] – No prosseguimento da leitura, o leitor precisará ter em mente o fato de que, nas principais versões da Bíblia em inglês (que são as que o nosso autor leva em conta), no célebre trecho de Jo 1.1ss consta Jesus como sendo a “Palavra” (Word), não o “Verbo”, como nas edições portuguesas mais comuns, tanto evangélicas (Almeida) quanto católicas (Figueiredo). Isso porque essas traduções vernáculas, em grande medida, baseiam-se na Vulgata latina, que verte o termo grego Logos como Verbum. (N. do T.)

James H. Olthius, PhD (Free University, Amsterdam), B.D., (Calvin College), é docente de teologia filosófica no Institute for Christian Studies em Toronto, no Canáda. Sua erudição acadêmica também abarca as áreas de antropologia filosófica, hermenêutica, ética e psicoterapia.
Tradução: Vanderson Moura da Silva.
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FONTE: http://monergismo.com/?p=2295

quarta-feira, 10 de março de 2010

OS SOLAS DA REFORMA

DECLARAÇÃO DE CAMBRIDGE



SOLA SCRIPTURA: A Erosão da Autoridade
Só a Escritura é a regra inerrante da vida da igreja, mas a igreja evangélica atual fez separação entre a Escritura e sua função oficial. Na prática, a igreja é guiada, por vezes demais, pela cultura. Técnicas terapêuticas, estratégias de marketing, e o ritmo do mundo de entretenimento muitas vezes tem mais voz naquilo que a igreja quer, em como funciona, e no que oferece, do que a Palavra de Deus. Os pastores negligenciam a supervisão do culto, que lhes compete, inclusive o conteúdo doutrinário da música. À medida que a autoridade bíblica foi abandonada na prática, que suas verdades se enfraqueceram na consciência cristã, e que suas doutrinas perderam sua proeminência, a igreja foi cada vez mais esvaziada de sua integridade, autoridade moral e discernimento.
Em lugar de adaptar a fé cristã para satisfazer as necessidades sentidas dos consumidores, devemos proclamar a Lei como medida única da justiça verdadeira, e o evangelho como a única proclamação da verdade salvadora. A verdade bíblica é indispensável para a compreensão, o desvelo e a disciplina da igreja.
A Escritura deve nos levar além de nossas necessidades percebidas para nossas necessidades reais, e libertar-nos do hábito de nos enxergar por meio das imagens sedutoras, clichês, promessas e prioridades da cultura massificada. É só à luz da verdade de Deus que nós nos entendemos corretamente e abrimos os olhos para a provisão de Deus para a nossa sociedade. A Bíblia, portanto, precisa ser ensinada e pregada na igreja. Os sermões precisam ser exposições da Bíblia e de seus ensino, não a expressão de opinião ou de idéias da época. Não devemos aceitar menos do que aquilo que Deus nos tem dado.
A obra do Espírito Santo na experiência pessoal não pode ser desvinculada da Escritura. O Espírito não fala em formas que independem da Escritura. À parte da Escritura nunca teríamos conhecido a graça de Deus em Cristo. A Palavra bíblica, e não a experiência espiritual, é o teste da verdade.

Tese 1: Sola Scriptura

Reafirmamos a Escritura inerrante como fonte única de revelação divina escrita, única para constranger a consciência. A Bíblia sozinha ensina tudo o que é necessário para nossa salvação do pecado, e é o padrão pelo qual todo comportamento cristão deve ser avaliado.
Negamos que qualquer credo, concílio ou indivíduo possa constranger a consciência de um crente, que o Espírito Santo fale independentemente de, ou contrariando, o que está exposto na Bíblia, ou que a experiência pessoal possa ser veículo de revelação.


SOLUS CHRISTUS: A Erosão da Fé Centrada em Cristo

À medida que a fé evangélica se secularizou, seus interesses se confundiram com os da cultura. O resultado é uma perda de valores absolutos, um individualismo permissivo, a substituição da santidade pela integridade, do arrependimento pela recuperação, da verdade pela intuição, da fé pelo sentimento, da providência pelo acaso e da esperança duradoura pela gratificação imediata. Cristo e sua cruz se deslocaram do centro de nossa visão.

Tese 2: Solus Christus

Reafirmamos que nossa salvação é realizada unicamente pela obra mediatória do Cristo histórico. Sua vida sem pecado e sua expiação por si só são suficientes para nossa justificação e reconciliação com o Pai.
Negamos que o evangelho esteja sendo pregado se a obra substitutiva de Cristo não estiver sendo declarada e a fé em Cristo e sua obra não estiver sendo invocada.

SOLA GRATIA: A Erosão do Evangelho

A Confiança desmerecida na capacidade humana é um produto da natureza humana decaída. Esta falsa confiança enche hoje o mundo evangélico – desde o evangelho da auto-estima até o evangelho da saúde e da prosperidade, desde aqueles que já transformaram o evangelho num produto vendável e os pecadores em consumidores e aqueles que tratam a fé cristã como verdadeira simplesmente porque funciona. Isso faz calar a doutrina da justificação, a despeito dos compromissos oficiais de nossas igrejas.
A graça de Deus em Cristo não só é necessária como é a única causa eficaz da salvação. Confessamos que os seres humanos nascem espiritualmente mortos e nem mesmo são capazes de cooperar com a graça regeneradora.

Tese 3: Sola Gratia

Reafirmamos que na salvação somos resgatados da ira de Deus unicamente pela sua graça. A obra sobrenatural do Espírito Santo é que nos leva a Cristo, soltando-nos de nossa servidão ao pecado e erguendo-nos da morte espiritual à vida espiritual.
Negamos que a salvação seja em qualquer sentido obra humana. Os métodos, técnicas ou estratégias humanas por si só não podem realizar essa transformação. A fé não é produzida pela nossa natureza não-regenerada.


SOLA FIDE: A Erosão do Artigo Primordial

A justificação é somente pela graça, somente por intermédio da fé, somente por causa de Cristo. Este é o artigo pelo qual a igreja se sustenta ou cai. É um artigo muitas vezes ignorado, distorcido, ou por vezes até negado por líderes, estudiosos e pastores que professam ser evangélicos. Embora a natureza humana decaída sempre tenha recuado de professar sua necessidade da justiça imputada de Cristo, a modernidade alimenta as chamas desse descontentamento com o Evangelho bíblico. Já permitimos que esse descontentamento dite a natureza de nosso ministério e o conteúdo de nossa pregação.
Muitas pessoas ligadas ao movimento do crescimento da igreja acreditam que um entendimento sociológico daqueles que vêm assistir aos cultos é tão importante para o êxito do evangelho como o é a verdade bíblica proclamada. Como resultado, as convicções teológicas freqüentemente desaparecem, divorciadas do trabalho do ministério. A orientação publicitária de marketing em muitas igrejas leva isso mais adiante, apegando a distinção entre a Palavra bíblica e o mundo, roubando da cruz de Cristo a sua ofensa e reduzindo a fé cristã aos princípios e métodos que oferecem sucesso às empresas seculares.
Embora possam crer na teologia da cruz, esses movimentos a verdade estão esvaziando-a de seu conteúdo. Não existe evangelho a não ser o da substituição de Cristo em nosso lugar, pela qual Deus lhe imputou o nosso pecado e nos imputou a sua justiça. Por ele Ter levado sobre si a punição de nossa culpa, nós agora andamos na sua graça como aqueles que são para sempre perdoados, aceitos e adotados como filhos de Deus. Não há base para nossa aceitação diante de Deus a não ser na obra salvífica de Cristo; a base não é nosso patriotismo, devoção à igreja, ou probidade moral. O evangelho declara o que Deus fez por nós em Cristo. Não é sobre o que nós podemos fazer para alcançar Deus.

Tese 4: Sola Fide

Reafirmamos que a justificação é somente pela graça somente por intermédio da fé somente por causa de Cristo. Na justificação a retidão de Cristo nos é imputada como o único meio possível de satisfazer a perfeita justiça de Deus.
Negamos que a justificação se baseie em qualquer mérito que em nós possa ser achado, ou com base numa infusão da justiça de Cristo em nós; ou que uma instituição que reivindique ser igreja mas negue ou condene sola fide possa ser reconhecida como igreja legítima.

SOLI DEO GLORIA: A Erosão do Culto Centrado em Deus

Onde quer que, na igreja, se tenha perdido a autoridade da Bíblia, onde Cristo tenha sido colocado de lado, o evangelho tenha sido distorcido ou a fé pervertida, sempre foi por uma mesma razão. Nossos interesses substituíram os de Deus e nós estamos fazendo o trabalho dele a nosso modo. A perda da centralidade de Deus na vida da igreja de hoje é comum e lamentável. É essa perda que nos permite transformar o culto em entretenimento, a pregação do evangelho em marketing, o crer em técnica, o ser bom em sentir-nos bem e a fidelidade em ser bem-sucedido. Como resultado, Deus, Cristo e a Bíblia vêm significando muito pouco para nós e têm um peso irrelevante sobre nós.
Deus não existe para satisfazer as ambições humanas, os desejos, os apetites de consumo, ou nossos interesses espirituais particulares. Precisamos nos focalizar em Deus em nossa adoração, e não em satisfazer nossas próprias necessidades. Deus é soberano no culto, não nós. Nossa preocupação precisa estar no reino de Deus, não em nossos próprios impérios, popularidade ou êxito.

Tese 5: Soli Deo Gloria

Reafirmamos que, como a salvação é de Deus e realizada por Deus, ela é para a glória de Deus e devemos glorificá-lo sempre. Devemos viver nossa vida inteira perante a face de Deus, sob a autoridade de Deus, e para sua glória somente.
Negamos que possamos apropriadamente glorificar a Deus se nosso culto for confundido com entretenimento, se negligenciarmos ou a Lei ou o Evangelho em nossa pregação, ou se permitirmos que o afeiçoamento próprio, a auto-estima e a auto-realização se tornem opções alternativas ao evangelho.

Fonte: Declaração de Cambridge

sexta-feira, 5 de março de 2010

FERMATA 2010

FERMATA 2010, EDIFICAÇÃO DE PASTORES E LIDERES

A cidade de Afogados da Ingazeira teve origem em uma antiga fazenda de criação pertencente a Manuel Francisco da Silva. O desenvolvimento da cidade data de 1870, época em que a edificação de casas cresceu.
A origem do nome explica-se com a seguinte história: em tempos distantes, um casal de viajantes tentando atravessar o rio Pajeú, em época de enchente, foi levado pela correnteza e desapareceu. Somente dias depois os cadáveres foram encontrados. Como o município era distrito da cidade de Ingazeira e já existia uma comunidade, no Recife, chamada "Afogados", terminou incorporando o nome de Ingazeira ao seu nome. Daí o nome Afogados da Ingazeira.
Nos dias 1 a 3 de Março tivemos a oportunidade de participar de uma FERMATA, nesta linda cidade do sertão do Pajeú. A palavra FERMATA, tem o significado de "parada", "pausa", ou prolongamento de uma nota ou de uma pausa além do seu valor habitual. Pensando em como ajudar pastores e lidenças, no sentido de descanço e edificação o Pr. Edmund Spieker dos Santos, dando-lhes, assim uma oportunidade de dar uma "pausa" em seus trabalhos e ministérios para que também sejam revigorados e bem sucecidos em seus ministérios. Este programa existe um bom tempo e tem ajudado muitos ministros da igreja do Senhor. Nesta Fermata tivemos a oportunidade de conhecermos outros pastores de varias denominações, também louvamos ao Senhor e fomos edificados pelos estudos e ministrações. Na ocasião, esteve presente o Pr. John e sua esposa Melissa Miler. O pr. John, ministrou estudos como termos uma vida vitoriosa, resolução de conflitos e também estudo a vida conjugal do ministro; O pr. Edmund tabem trouxe reflexôes, estudos e ministrações da Palavra de Deus.
As mulheres tabém foram edificadas com estudos voltados para a vida conjugal das mulheres de ministros e lideranças. Houve grupos de orações e muito louvor. A baixo está algumas fotos dessa Fermata:

Pr. Davi e Elizama Nascimento


Grupo de Oração Reunido

Grupo de Oração

Hora do Almoço

Missionária Melissa Miller Louvando ao Senhor

Pr. John Miller Ministrando o Estudo da Palavra de Deus

Todos no Auditório estudando a Palavra

Pr. John ministrando Estudo e o Pr. Edmund traduzindo

Pr. Marcos Damasco declamando uma poesia

Pr. Edmund Spieker ma Palavra de Deus

Pr. Amir Pereira

Todos os que participaram da Fermata

Pr. Moabe e sua esposa, Pr. Davi H. e esposa e a ir. Juliana.

Pr. Neimar Batista e sua esposa junto ao Pr. edmund

Pr. Davi e sua esposa Elizama Nascimento

Liderança da Igreja Presbiteriana Fundamentalista junto ao Pr. Almir da IPB.

Pr. Davi Nascimento e o Pr. Edmund

Pr. davi e sua esposa Elizama Nascimento junto ao Pr. edmund

Hora de Voltar e transmitir o aprendizado
Somos Gratos a Deus pela vida da equipe da Fermata:
Pr. Edmund Spieker;
Pr. John e sua esposa Melissa Miller;
Pr. Pedro e sua esposa Ursula Spieker
E o pr. almir Pereira que tem reunido varias lideranças do Vale do Pajeú para participar desse evento maravilhoso.
Que o Senhor os abençoe ricamente!!!